sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Tabu no sexo oral: engolir ou não?

Engolir. Se der, puder e quiser, engolir. Faz diferença. Até meio óbvio, sabe? Pra engolir é necessário fazer a bisnaguinha dar aquela vazadinha. E essas vazadinhas são o topo, o teto, o arco-íris do prazer. Ou seja: engoliu é porque fez não só direito, como fez direito e maravilhosamente bem.
Nojinho? Bolotas! O sexo é um troço meio sujo. Se é pra fazer, é pra se lambuzar. E se é pra se lambuzar, é pra se melecar inteira e sem medo. “Mas João, me dá ânsia! Aquilo ali, grudento, na cara, nos dentes!” Eu sei, eu sei… Mas considere a posição do homem. A gente, quando vai lá, quando desce ao baixo trópico de vocês, a gente mete as caras. Lambe a fé. É um mergulho de cabeça. Encara tudo o que for pelinho, cheirinho e molhadinho.
Sabendo que cada caso é um, a gente já até reparou que algumas de vocês, no ápice da gostosura, no cume do suor, sob delírio sensual, algumas de vocês oferecem cachoeiras íntimas. Cachoeiras íntimas na fuça masculina! Mulher também ejacula!
Minhas Leitinhas de Coco, não acho que homens tenham uma necessidade de ver a moça engolir. Não é obrigação! Acalme-se. Diria até que é um treco bastante especial, restrito. Não façam assim, com qualquer um. Mas saibam: há um fetiche… E tonto ou não, esse fetiche é alimentado por uma boa engolida sexual. Pela sensação de que o moço é único (… ainda que não seja! Homem vive dessas auto-ilusões…).
Um suco, uma dica
Quando a moça entorna o nosso suco, ah, é tim, tim! É alegria! Meninas, meninas, um homem, quando oferece seu gole mais especial, sua safra mais interior, ele brinda à boca-loca, à alta gastronomia, à mais lauta e babosa refeição entre travesseiros. Moça que não curte levar o homem além, como uma Deusa – como uma Deusa! –, essa não vai deixar de ser boa de cama, nada disso. Mas será um tantinho a menos do que aquela que entra na cama nua de corpo e de alma. A que topa tudo.
Vamos ao resumo: não curte? Te dá vontade de vomitar? Te ofende? Não faz. Sem problema. Capricha nas outras modalidades. E acho até que vale contar isso ao namorado, ao marido: “- Olha, Bombom, eu não vou estar aceitando esse golinho porque não curto, nunca curti, nunca fiz, nunca vou fazer. Mas é só por isso, viu…”
Etc., etc. Importante ser sincera. O homem que não pode dar de mamar à sua pequena, ele fica meio bolado, meio triste e meio, assim, desconfiado (são três “meios”, olha só!). Ele brigará com os botões: “- Hummm, mas e se ela já fez com outro? Só comigo que não?”. Daí que converse, explique. Privar o garoto de uma gozada oral não é pouca miséria.
Agora, se você sente o impulso de dar uma chance às gotinhas de amor, à proteína do seu rapaz, uma dica: você sabe que não precisa exatamente engolir, né? Faça o estilo Cepacol: junta ali na bochecha e aguenta. Findo o serviço, dá aquela cuspidinha sutil no lençol. Ele nem vai ver. Ele estará de olhos cerrados, na terra dos grandes sommeliers. Naquela vinícola celestial, feliz da vida porque tomaram com tanto gosto a sua mísera tacinha de vinho branco!