domingo, 27 de novembro de 2011

Brilhantismo do dia

Vargas Llosa, em entrevista a Emilio Fraia pouco depois do Nobel.
Falando em África, gostei muito da sua coleção de hipopótamos.
Tudo começou quando uma peça que escrevi, Kathie e o hipopótamo, estreou na Inglaterra e os atores me presentearam com miniaturas do bicho. Tenho muito carinho pelos hipopótamos, trata-se de um animal dócil, com o paladar delicado e uma incrível propensão ao amor. Suas principais ocupações são tomar banho, chafurdar na lama e fazer amor – eles podem passar mais de 12 horas copulando. São feios, dão impressão de brutalidade, mas são delicados. Conseguiram o que os hippies jamais conseguiram, levar a cabo a máxima “paz e amor”. Gostaria de fazer amor como os hipopótamos.


Fonte: Fernanda Grabauska

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